
Um levantamento sobre a atuação parlamentar das deputadas estaduais Daniella e Claudia Coutinho na Assembleia Legislativa do Maranhão escancara um abismo entre dois estilos de mandato. De um lado, Daniella se destaca com protagonismo político, volume expressivo de proposições e defesa de pautas sociais estratégicas. Do outro, Claudia Coutinho apresenta um desempenho considerado pífio, sem bandeiras claras e distante das reais demandas da população maranhense.
Os números falam por si. Daniella protocolou, como autora principal, um total de 502 proposições, incluindo 108 Projetos de Lei Ordinária (PLO), 30 Projetos de Resolução Legislativa (PRE), 49 Requerimentos (REQ), 2 Propostas de Emenda Constitucional (PEC) e 1 Projeto de Lei Complementar (PLC) — além de 317 Indicações (IND), instrumento importante para encaminhamento de demandas da população ao Executivo. Essa produção legislativa robusta reflete não apenas dedicação técnica, mas também comprometimento com pautas concretas.

Daniella tem se consolidado como uma voz firme na Assembleia, com destaque para sua atuação na defesa dos direitos das mulheres, no fortalecimento de políticas públicas de saúde, educação e segurança, e na articulação de projetos com impacto direto nas comunidades. Sua presença no plenário é marcada por um discurso combativo, pautado na escuta social e na responsabilidade com os recursos públicos.
Já Claudia Coutinho, com apenas 126 proposições protocoladas, revela uma atuação parlamentar apagada e inexpressiva. Foram 64 Indicações, 46 Projetos de Lei Ordinária, 3 Projetos de Resolução Legislativa e 17 Requerimentos — números tímidos que não se traduzem em protagonismo político, nem em avanço de políticas relevantes. A falta de posicionamento claro em temas estruturantes, somada à ausência de uma agenda legislativa definida, escancara um mandato sem identidade e sem impacto efetivo na vida dos maranhenses.

Enquanto Daniella demonstra preparo técnico, sensibilidade social e firmeza política, Claudia Coutinho segue no campo da superficialidade parlamentar, sem projetos de envergadura, sem voz ativa nos grandes debates e sem qualquer legado perceptível no cenário estadual.
A comparação evidencia que o eleitor maranhense tem em Daniella uma representante de atuação combativa, moderna e comprometida com as transformações sociais. Já Claudia Coutinho, até o momento, acumula um mandato que mais se assemelha a uma formalidade burocrática do que a um verdadeiro exercício de representação popular.