Os investigadores da operação Tântalo ficaram assustados com o grau de abuso do dinheiro público na cidade de Turilândia, no Maranhão.
Segundo o promotor de Justiça, Fernando Berniz, a primeira-dama e pré-candidata a deputada estadual, Eva Curió, administrava dinheiro público sem ter nenhum cargo na administração. Ela possuía cartão corporativo e com este realizava pagamentos pessoais, incluindo pagamentos de escolas, faculdade de medicina, contas particulares e até a compra de um veículo de luxo entregue como presente ao irmão do prefeito.
As prisões preventivas do prefeito de Turilândia, Paulo Curió, da primeira-dama Eva Curió, da ex-vice-prefeita Janaina Soares Lima, de seu marido Marlon Serrão e do contador da prefeitura Wandson Barros foram mantidas pela Justiça.
“É dinheiro público, não é dinheiro privado. O dinheiro privado ganha licitamente, ele pode gastar como quiser. Agora o dinheiro do município pobre, de um município carente, de um município que necessita de serviços básicos como Turilândia, basta se passar lá para se ver o caos na cidade. Realmente é um acinte ao povo maranhense”, afirmou o promotor.
Clodoaldo Corrêa. Foto/Reprodução.



