Morador doente sendo carregado em rede na cidade de São João Batista. A cidade de São João Batista, na região da Baixada Maranhense, parece ter regredido décadas no tempo. Sob a gestão do prefeito reeleito Emerson Lívio Soares Pinto, conhecido como Mecinho (Republicanos), o município enfrenta um colapso administrativo que afeta diretamente a dignidade da população.
A imagem de um paciente acamado sendo transportado em uma rede, por falta de acesso viário adequado na estrada Damasceno, chocou moradores e viralizou nas redes sociais. A cena, digna da “idade da pedra”, ocorreu porque a estrada que liga a residência do paciente a outras áreas da cidade está completamente intrafegável devido a um extenso lameiro. Veículos não conseguem passar e, sem suporte da prefeitura, a única alternativa foi improvisar o transporte humano de forma precária e desumana.
Veja o Vídeo:
Tocador de vídeo
A indignação cresce diante da omissão da gestão. “Em pleno século 21, as estradas vicinais do município estão todas destruídas. O povo sendo carregado em rede, a saúde não funciona, o hospital está acabado, e a insegurança toma conta”, relatou um morador revoltado.
Enquanto isso, Mecinho, que deveria estar à frente da crise local, aparece nas redes sociais aproveitando dias de lazer no Rio de Janeiro, ostentando passeios caros ao lado da esposa. Em uma das imagens, ele surge carregando a companheira nas costas, em clima de descontração, contrastando de forma cruel com a realidade de sofrimento dos seus munícipes.
Além da precariedade na saúde e infraestrutura, o prefeito é alvo de denúncias graves. Segundo fontes locais, sua reeleição é cercada por suspeitas de compra de votos, abuso de poder político e econômico, e há indícios de outras práticas ilegais que estão investigadas por órgãos competentes.
Diante desse cenário, a população clama por respostas. O Ministério Público, a Câmara de Vereadores e demais autoridades fiscalizadoras precisam agir com urgência para conter os desmandos e restaurar a dignidade da cidade de São João Batista.
O espaço está aberto para todos os citados na reportagem.
César Cutrim.Foto/Reprodução.
