MEIO AMBIENTE! “SECA VERDE”: “Só o feijão se salvou. Não tem chovido nada…”

#Por Mayron Régis Borges.

Imagem de Jose Antonio Alba por Pixabay

“Seca verde”, expressão contraditória da língua portuguesa, mas por ser contraditória vale a pena ser analisada. Como a seca pode ser verde se ela provoca a perda da cor? Como o verde pode ser seco se o verde representa a cor da mata? Essa contradição se estabelece na ocorrencia de poucas chuvas que não favorecem o desenvolvimento das rocas.

como lidar com a seca?

Chove o suficiente para esverdear o solo e para enganar quem não conhece a verdadeira face da natureza e da vida na roça. Partes do Maranhão e do Piauí vivenciam a “seca verde” nesse inverno de 2025. Esse fato leva a crer que possivelmente diversas comunidades passarão por dificuldades de produção comercialização armazenamento e consumo a partir das suas próprias rocas.


Pessoas caminhando na parte seca do rio Poyang, na China — Foto: Thomas Peter/REUTERS
Em São João, comunidade quilombola que compõe o território quilombola de Tanque da rodagem município de Matões bacia do rio Parnaíba o turibi vinha da sua roça com enxada sobre os braços quando topou com o povo do fórum carajás da reapi e o corre diário que estavam gravando depoimentos para uma série de reportagens sobre o matopiba. “Só o feijão se salvou. Não tem chovido nada”, alertou Turibi. “Como vai chover se tá tudo desmatado?”.obra-são-francisco-2Sertanejo caminha pela vala incabada do canal da Transposição do S. Francisco. Grandes obras converteram-se em estorvo. 
Floresta atrai chuva e as matas do Cerrado maranhense vem desaparecendo para dar lugar a soja. Em Matões, só os quase dez mil hectares de Tanque da rodagem sobreviveram a sanha de destruição dos plantadores de soja e grileiros de profissão…

#Mayron Regis Brito Borges jornalista presidente do fórum carajás e membro da coordenação da rede GTA…

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