IMAGEM DIFÍCIL DE SE REVER. Lula teve primeiro encontro público com camarão e Brnadão desde o rompimento entre governador e vice…
A possibilidade de pacificação do grupo governista começa a naufragar antes mesmo do encontro do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) com o governador Carlos Brandão para discutir sobre as eleições de 2026. A reunião entre os dois mandatários está prevista para acontecer os próximos dias, dependendo das agenda do petista.
A declaração do governador de que aceita renunciar e concorrer ao Senado, como deseja o presidente Lula, em troca da renúncia também do vice-governador Felipe Camarão (PT) e apoio a um terceiro nome não deve prosperar.
Segundo Felipe Camarão, se Brandão for leal ao projeto do presidente não pode impor condição nenhuma. “Se for essa a condição não vai haver acordo nenhum”.
“A possibilidade de eu renunciar é zero, continuo sendo pré-candidato a governador com o apoio do presidente Lula, com o apoio do PT e espero que o governador possa liderar esse diálogo para que a gente continue com esse projeto que começou em, 2014, continuou em 2018, foi vitorioso em 2022 e que a gente possa seguir o mesmo caminho em 2026”, defende Camarão.
O tema pacificação no rachado grupo que chegou ao poder em 2014 ao derrotar o grupo que mandava no Maranhão a quase cinco décadas, encerrando o ciclo de dominação da família Sarney, entrou na ordem do dia após a vinda do presidente Lula ao Estado para a entrega de unidades habitacionais do programa Mina Casa, Minha Vida, em Imperatriz.
Em entrevista à TV Mirante, Lula disse que iria reunir com o governador Carlos Brandão para tratar da pacificação e o governador, em entrevista à TV Difusora, chegou a admitir renunciar para disputar uma cadeira no Senado, mas impôs como condição a renúncia do vice, proposta rejeitada pelo pré-candidato do PT.
Camarão, ao ser entrevistado no último sábado (11) por um portal de Imperatriz (nasruasdeitz), e ser questionado sobre a possibilidade de renúncia proposta por Brandão, foi bem claro ao afirmar que se for essa a condição “infelizmente não vai ter acordo”.
Na hipótese de renúncia do governador e do vice, o comando do Estado será exercido pela presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale, aliada do governador Carlos Brandão.
Foto Marco Aurélio D’Eça. /Reprodução: Jorge Vieira…