
Após deixar claro que “não passará o governo a qualquer um”, de cooptar setores inteiros do PT maranhense e de esvaziar a agenda política do vice-governador Felipe Camarão (PT), o governador Carlos Brandão (PSB) iniciou semana passada uma nova etapa em seu projeto de eleger o secretário Orleans Brandão (MDB).
- Brandão nomeou vários ex-prefeitos e ex-prefeitas na estrutura do governo;
- são cooptações que visam impedir avanço de adversários no interior do estado.
Figuras como o ex-prefeito de Arari, Rui Filho, e a ex-prefeita de Santa Luzia, França de Macaquinho – esta última, inclusive, sem direitos políticos – passarão a receber cerca de R$ 10 mil mensais como auxiliares do Governo do Estado.
Brandão continua avançando fortemente para controlar a própria sucessão, criando as bases políticas para eleger o sobrinho; por outro lado, os dinistas parecem ainda atordoados com a sequência de ações e sem poder de reação.
Na semana passada, em entrevista exclusiva a este blog Marco Aurélio d’Eça, o ex-senador Roberto Rocha (em partido), afirmou que “sem o Governo do Estado, nenhum aliado do ex-governador Flávio Dino se elege”.
E parece mesmo ser essa a preocupação dos aliados de Camarão…