A investigação apura um suposto esquema de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com indícios de que decisões judiciais tenham sido aceleradas para beneficiar determinados grupos. No relatório, Edilázio Júnior é citado como parte do núcleo operacional, ao lado de empresários e advogados.

Os indiciamentos ocorreram com base em diversos dispositivos legais, incluindo o artigo 333 do Código Penal(corrupção ativa), artigo 2º da Lei nº 12.850/13 (organização criminosa) e artigo 1º da Lei nº 9.613/98 (lavagem de dinheiro). O relatório também aponta suspeitas de crimes cometidos entre 2015 e 2024.

Os nomes do núcleo operacional

Além de Edilázio Júnior, foram indiciados:

  • Felipe Antônio Ramos Sousa
  • Janaína Moreira Lobão Coelho
  • Arnaldo José Sekeff do Lago
  • Flávio Henrique Silva Campos
  • Alderico Jefferson Abreu da Silva Campos
  • Fernando Antônio Ramos Sousa
  • Eliane Sousa Ramos
  • Sirley Regina Silva Sousa
  • Fabrício Antônio Ramos Sousa
  • Jaiçara Melo de Araújo Sousa

Todos foram enquadrados por lavagem de dinheiro, corrupção ou organização criminosa em diferentes períodos.

A defesa dos indiciados ainda não se manifestou sobre as acusações. O STJ analisará o material e poderá determinar novos desdobramentos, como o oferecimento de denúncia ou novas diligências.