
Durante pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (09), o parlamentar relatou a situação alarmante vivida por mais de 1.500 famílias da região. “Essas famílias estão sob pressão de grileiros, com indícios de crimes de apropriação indevida e falsificação de documentos cartoriais para legitimar uma posse que, por direito, pertence aos moradores que vivem ali há mais de 50 anos”, afirmou.
Mendonça também chamou atenção para indícios de crime ambiental. Segundo ele, há suspeitas do uso indevido de defensivos agrícolas na bacia do Rio Preto, afluente direto do Rio Munim — o que significa que a contaminação do Rio Preto acaba também comprometendo o Rio Munim. Esse rio abastece uma vasta região e é essencial para o consumo humano, a agricultura, o lazer e o turismo de dezenas de comunidades do território do Munim. A possível contaminação, portanto, representa um risco ambiental grave, com prejuízos diretos à vida, à economia e à saúde dos que dependem desse recurso natural.
Ao finalizar o pronunciamento, o deputado elogiou a atuação do governo federal, por meio da ANATER, que está empenhado na certificação de mais de 60 comunidades quilombolas no Maranhão, e reafirmou o compromisso do seu mandato com a luta dos povos tradicionais, em defesa da terra, da dignidade e dos direitos das famílias do campo.
Da Assessoria.