O Governo do Maranhão deu ontem um passo importante para cuidar do futuro próximo dos mais de sete milhões de maranhenses. Em ato no Palácio dos Leões, o governador Carlos Brandão (PSB) empossou os 65 membros (titulares e suplentes) da Comissão de Acompanhamento do Plano Estratégico de Longo Prazo Maranhão 2050. A Comissão tem como meta “definir estratégias para induzir o desenvolvimento socioeconômico do estado com o objetivo central de reduzir as desigualdades sociais e regionais”, que, como é sabido, retardam a sua evolução como sociedade organizada. O grupo empossado é formado por representantes de 15 entidades da sociedade civil organizada, uma fundação, oito secretarias, três universidades, dois institutos e um sindicato.

Primeira ação governamental formulada para planejar o Maranhão numa perspectiva além dos períodos de governo, o Maranhão 2050 representa uma inovação, por se tratar do primeiro plano estratégico de longo prazo adotado pela gestão pública no estado. Da maneira como que foi concebido, o Maranhão 2050 apresenta uma estratégia bem concebida, com metas que buscam a atração de investimentos, a redução da miséria, a inclusão social e a geração de oportunidades para a população maranhense como um todo.

Institucionalizado pelo Decreto nº 39.131/24, que dá aos seus membros o status de “guardiões” e incentivadores do envolvimento da sociedade civil organizada nos seus mais diversos nichos, o papel da Comissão é exatamente fazer com que os projetos e programas do Maranhão 2050 sejam efetivamente implantados, monitorados e avaliados. Os seus integrantes serão, portanto, responsáveis pela definição de diretrizes, planejamento, desenvolvimento e coordenação de estudos e cenários que viabilizem a concretização do Maranhão 2050.

Na seara econômica, a meta do Maranhão é mapear o potencial do estado nos seus mais diversos aspectos, de modo que eles atraiam investimentos. Para tanto, o Governo do Estado vai criar as condições para que esses investidores tenham as condições para serem motivados. O exemplo: desburocratizar o sistema criando instrumentos que proporcionem ao investidor todas as garantias, inclusive as mais importantes delas, que é a segurança jurídica e a estabilidade política. Para o governador Carlos Brandão, essas medidas e providências são chave para viabilizar o Maranhão 2050 com a instalação de novos negócios no território maranhense.

“Os empresários, ao investir no Maranhão, querem saber como será a programação para o futuro. Portanto, a gente não pode pensar em um planejamento apenas para a gestão Brandão. Para atrair grandes investimentos nós precisamos estar em sintonia com as grandes empresas e mostrar que o Maranhão está preparado, o Maranhão tem projeto, o Maranhão tem planejamento”, enfatizou o governador Brandão. E é exatamente por isso que a Comissão “vai organizar ações de construção coletiva, plural, paritária e de mobilização dos diversos segmentos da sociedade, realizando audiências públicas, estimulando parcerias com entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais e desenvolvendo outras atividades que possam contribuir com o aprimoramento do Plano Maranhão 2050”, reza o decreto que lhe deu origem.

Principal responsável pela concepção do Maranhão 2050, o secretário de Estado de Planejamento, Vinícius Ferro definiu o Maranhão 2050 com precisão: “Esse Plano visa, a partir dos diagnósticos identificados, montar estratégias para alcançar metas para que possamos impulsionar o estado do Maranhão para os próximos anos”. E avalia que com essa iniciativa o governador Carlos Brandão “fortalece o planejamento público e a gestão pública, a fim de melhorar, cada vez mais, os indicadores sociais do Maranhão”.

Esse estado de ânimo do governador Carlos Brandão e do secretário Vinícius Ferro se espraiou nas dependências do Palácio dos Leões, envolvendo técnicos, empresários e sindicalistas. E a julgar por esse clima, pode-se acreditar que bons resultados virão dessa iniciativa. É um desafio e tanto.