Depois do deputado federal Rubens Júnior (PT), mais dois deputados do Maranhão, nesta quarta-feira (18), utilizaram a Tribuna da Câmara Federal para criticar a ADIN do Solidariedade, no Supremo Tribunal Federal (STF), questionando o critério de desempate da eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
O deputado Aluísio Mendes (Republicanos) destacou que essa é uma decisão “interna corporis” e não caberia ao STF decidir qual critério as casas legislativas escolhem para desempatar suas eleições internas. O parlamentar disse ainda que existe uma judicialização excessiva atualmente no Maranhão.
“Não há necessidade do STF decidir sobre isso, essa é uma decisão interna corporis e assim deve ser respeitada, esperamos que a ministra Carmem Lúcia (relatora da ADIN) possa decidir pela reeleição da presidente Iracema Vale. O Maranhão vive uma judicialização excessiva de todas suas ações e isso tem causado uma insatisfação da população e instabilidade do Governo Brandão. Se diz muito no Maranhão quem tem um elemento oculto por trás disso, mas que todos sabem quem é”, destacou.
O deputado Duarte Júnior (PSB) também levou o assunto para a Câmara Federal. Duarte disse que a eleição da Mesa Diretora da ALEMA respeitou a Constituição Federal e insinuou que a ADIN ocorre pelo fato da atual presidente do parlamento estadual do Maranhão ser uma mulher.
“A presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale, foi reeleita no voto e por força da Constituição, mas infelizmente o Solidariedade foi ao STF, levando um assunto interno da ALEMA, um verdadeiro absurdo. Talvez se não fosse uma mulher, tal ato de covardia não estaria sendo praticado”, afirmou.
É aguardar e conferir, mas a eleição da Mesa Diretora da ALEMA vai ganhando repercussão nacional.
Por Jorge Aragão.